segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

O Desastre de Pompeia

Tudo começou na manhã de 24 de agosto de 79 d.C., em Pompéia, uma cidade rica e próspera situada no litoral da Itália e conhecida por sua grande produção de vinhos.

De repente, mais ou menos às 10 horas da manhã, o vulcão Vesúvio entrou em erupção, e uma nuvem escura pairou sobre ele. Em seguida, uma chuva de pedras, lançada pelo vulcão, caiu sobre a cidade. As pessoas entraram em pânico. Algumas fugiram em direção à praia, mas também não tiveram sorte, pois acontecia ao mesmo tempo, um terrível maremoto. Boa parte dos que escaparam dos desmoronamentos morreu asfixiada pela nuvem de gás que se abateu sobre a cidade.

Pompéia permaneceu soterrada por séculos e só foi descoberta através de escavações iniciadas no século XVIII. Os pesquisadores encontraram mansões, templos, o anfiteatro da cidade, o mercado e o edifício onde eram realizadas as eleições municipais.

Mas a maior surpresa de seus descobridores foi, talvez, ver o momento de horror que sucederam a erupção também tinham sido preservados. É como se a cinza vulcânica tivesse transformado as pessoas em estátuas. É possível ver as expressões de medo, de aflição etc. Entre as vítimas há também um cão que morreu ao lado do seu dono.

Pompéia é um caso único na arqueologia. Na maioria das vezes os arqueólogos tem que lidar com uns poucos vestígios, sendo obrigados a montar verdadeiros quebra-cabeças, em que sempre faltam peças.

fonte: BOULOS JUNIOR, Alfredo. Coleção História Sociedade & Cidadania.

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